quarta-feira, 29 de julho de 2015

Ata da reunião do dia 17 de julho 2015



Ata referente à reunião do Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Educacionais, Gestão e Financiamento da Educação (GEPEFI), realizada no dia dezessete de julho de dois mil e quinze, às 18h, no laboratório de informática da CAE, bloco B-33, da Universidade Estadual de Maringá.
A reunião teve os seguintes itens de pauta: 1) Continuação dos estudos do livro Economia Política: uma introdução crítica de José Paulo Netto e Marcelo Braz; 2) Informes; e 3) Encaminhamentos para a próxima reunião do Grupo.
Com relação ao item 1) Continuação dos estudos do livro Economia Política: uma introdução crítica de José Paulo Netto e Marcelo Braz, a integrante Analu conduziu as discussões referentes ao primeiro capítulo, intitulado Trabalho, sociedade e valor. Antes de se aprofundar nos estudos mais específicos, a professora retomou a justificativa de estudarmos tal obra. Primeiramente, em sua exposição, Analu recapitulou as primeiras discussões sobre a introdução do livro. Posteriormente foram discutidos os conteúdos do primeiro capítulo que dizem respeito a categoria central e indispensável que é o trabalho, juntamente com a categoria necessidade. Também são abordados: os conceitos e as características de trabalho como transformação da natureza e como atividade coletiva, a natureza orgânica e inorgânica, a distinção entre trabalho animal e humano e a relação deste último com a constituição do ser social:

[...] o trabalho não é apenas uma atividade específica de homens em sociedade, mas é, também e ainda, o processo histórico pelo qual surgiu o ser desses homens, o ser social. Em poucas palavras, estamos afirmando que foi através do trabalho que a humanidade se constituiu como tal (NETTO; BRAZ, 2012, p. 46). 

Ademais, foram analisadas as concepções de práxis, a relação de trabalho e valor, bem como a alienação dos homens. No que tange a alienação, foi pontuado que a instituição escolar é uma instância que deveria colaborar para o processo de desalienação. A escola deveria estimular os questionamentos referentes à construção do ser social, ou seja, contribuir para a emancipação humana.  Além desses conceitos citados foram discutidos outros aspectos relevantes para o estudo.
Sobre o item 2) Informes, o integrante Carlos apresentou o blog do GEPEFI que pode ser acessado no link http://gepefiuem.blogspot.com.br. O blog será um meio de divulgação das atividades e das publicações do Grupo, sendo aceitas as contribuições e sugestões dos integrantes. Neste espaço já temos a publicação do primeiro texto, A corrupção no Brasil e o “jeitinho brasileiro”, de autoria de Carlos. 

Discussão do Capítulo 1 do livro Economia
 Política: uma introdução crítica (2012)
dos autores José Paulo Netto e Marcelo Braz,
conduzida pela integrante Analu (17/07/2015).

Vale ressaltar que todos devem divulgar tal meio eletrônico e interagir no mesmo para que mais pessoas conheçam o trabalho do Grupo de Pesquisa. Além disso, o integrante Vinícius relembrou a possibilidade dos participantes do Grupo se inscreverem no VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA/ XXXV ENCUENTRO DE GEOHISTÓRIA REGIONAL e XX SEMANA DE HISTÓRIA DA UEM que prorrogou as inscrições de trabalho para o dia 22/07. Após esta exposição, a professora Jani apresentou a nova integrante do grupo, Beatriz, e explicou sobre as características do Grupo de Pesquisa e, em especial, do GEPEFI.     No que concerne ao último item de pauta, 3) Encaminhamentos para a próxima reunião do Grupo, a professora Jani relembrou que nosso próximo encontro, para estudo do segundo capítulo do livro, será no dia 31 de julho. As discussões serão conduzidas pelo integrante Vinicius, com início às 18h no mesmo local. Sem mais, eu, Raquel Alessandra de Deus Silva, lavrei esta ata.



Di




sexta-feira, 17 de julho de 2015

A corrupção no Brasil e o"jeitinho brasileiro".



Carlos Vinícius Ramos


             Acreditamos que um dos grandes problemas do Brasil seja a grande corrupção, aqueles contratos que desviam milhões de dinheiro dos cofres públicos para pagar propina. E de fato os especialistas confirmam que são. Porém, para além destes desvios, temos também as corrupções pequenas que ocorrem em nosso dia a dia, é um modo de agir que aqui no nosso país pode ser mais conhecido como "jeitinho brasileiro", este que serve muitas vezes de saída para práticas de ações que são maliciosas em nossa sociedade. Para o Filósofo Mario Sergio Cortella o "Jeitinho Brasileiro" pode ter um significado ruim de drible de normas, "pode ser um sinal de pouca aderência às regras de convivência coletiva. Colar é um atalho em relação a estudar; furtar é um atalho em relação a ter que trabalhar para obter o mesmo recurso; fingir, em vez de assumir, é um atalho, mas não é correto". Ainda poderíamos acrescentar outros como: furar uma fila, fazer um "gato" da antena do vizinho, apresentar atestado médico falso, subornar o guarda para evitar uma multa e muito mais. Entender o nosso "jeitinho brasileiro" leva a uma questão, somos todos corruptos?
        Foi divulgado em dezembro do ano passado o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) 2014, da Transparecia Internacional, que mede  o grau em que a corrupção é percebida no setor público de diversos países. Ao todo foram 175 países avaliados. O Brasil ficou em 69° colocado e obteve 42 pontos na escala de pontuação de vai de 0 a 100. O 0 representa um país altamente corrupto e 100 um país altamente livre da corrupção. O mapa temático abaixo, divulgado pela UOL, ilustra melhor a situação dos países no ranking. Quanto mais escura a cor, maior o índice de percepção de corrupção. 


                                       Índice de Percepção da Corrupção(IPC) 2014 
             
             O mapa retrata que nossa situação não é das melhores, aliás estamos abaixo da média no grau de corrupção com menos de 50 pontos. Porventura não seria ela (a corrupção) a grande vilã das nossas políticas públicas não estarem dando tanto certo no nosso país? Os fatos mostram que sim, e temos vários exemplos: Um dos casos mais recentes é o do município de  São Gonçalo - RJ onde foram apreendidas documentos e notas fiscais de oito empresas e seis creches suspeitas de desviar R$ 5,2 milhões em dois anos de verba federal para a alimentação de cerca de 700 crianças em instituições de ensino. Ainda poderíamos citar o caso recente do  "Petrolão" no qual foram desviados bilhões de reais da maior empresa do país e tantos outros. Sabemos assim que a corrupção é um dos pontos frágeis do nosso sistema de governo. A impressão que fica é que a corrupção está se espalhando e a cada dia que passa. E agora o que faremos? A corrupção está em todos os lugares? Como fazer para inibi-la e freá-la diante de tantos absurdos? 




            As respostas são variáveis e urgem de resultados para ser postas em práticas. Aqui no grupo GEPEFI estudamos nosso sistema de ensino tendo em vista compreender junto todo emaranhado político de gestão pública entre outros assuntos que ajudam a entender nosso complexo sistema governamental. São questões valorosas que nos capacita a opinar com mais eficiência para uma prática decisiva de relevância dentro da sociedade . Assim, unidos podemos caminhar para viver num mundo melhor com menos discrepância social e com mais seriedade quando lidamos com os recursos públicos. 
        Mas, a discussão não acaba por aqui, abaixo participe com seu comentário sobre o tema abordado neste texto, ainda temos muito o que progredir e com o seu pensamento podemos trocar diferentes opiniões sobre o assunto. 


Fontes:
ARAUJO. Rene. Patrimonialismo, corrupção e a tão necessária Reforma Política. Disponível em <http://www.candeia.jor.br/patrimonialismo-corrupcao-e-tao-necessaria-reforma-politica-2/>. Acesso em: 15.jul.2015;

CORTELLA M. Sergio . Pensar bem nos faz bem. Ed. Vozes; São Paulo-SP, 2013;

G1, Notícias. Polícia apura desvio de R$ 5,2 milhões de verba para merenda no RJ. Dinspinível em < http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/04/policia-apura-desvio-de-r-52-milhoes-de-verba-para-merenda-no-rj.html> Acesso em: 16. Jul. 2015; 

VERILLO Nicole. Brasil ocupa 69º lugar no Índice de Percepção da Corrupção. Disponível em <http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/colunistas/brasil-ocupa-69%C2%BA-lugar-no-indice-de-percepcao-da-corrupcao/> Acesso em: 15.Jul.2015


Participe com seu comentário! 


Podemos começar por uma das seguintes reflexões: 

Quem são os principais responsáveis pela corrupção no nosso país? 
O que falta no Brasil para melhorar o índice da corrupção?
Omissão também é corrupção?   Vamos lá , quem começa?